quinta-feira, 15 de julho de 2010

Cru e radical

Aos poucos começam a sair no Brasil reedições de discos de peso da história do rock.

Exile On Main Street (Stones), Tapestry (Carole King), I Do Not What I Haven´t Got (Sinéad O´Connor), todos chegaram novamente às loja em edições duplas remasterizadas e com belo tratamento gráfico.

Agora é a vez de Raw Power, álbum histórico de Iggy Pop e seu louquíssimo grupo The Stooges. Que eles são responsáveis por muita coisa boa que surgiu a partir do final dos anos 70 – e estou falando do glam, do punk, do gótico, do grunge e do rock experimental – já é um fato pacífico, mas a pergunta que eu me faço é: quantas pessoas realmente conhecem o som dos Stooges?

Donos de uma discografia pequena, os caras talvez assustem um pouco por conta de sua sonoridade suja, agressiva e intensa. A imagem de Iggy coberto de sangue, em confronto direto com sua audiência talvez seja a tradução perfeita do que é um disco dos Stooges.

Não é para qualquer um, mas definitivamente traz recompensas imensas para quem se dispõe a adentrar neste universo de noites regadas a drogas, sexo, perigo e marginalidade.

2 comentários:

Lídia Borges disse...

Tenho dificuldades em compreender certas formas de fazer "Arte".
Talvez porque nunca me esforcei para compreender certas coisas de que, à partida, não gosto.

A minha vénia a quem gosta e compreende.

L.B.

Ima Boim disse...

O som enérgico dos Stooges, (apesar de existência relâmpago), infuenciou um significativo número de adolescentes dos anos 70, é fato!