terça-feira, 4 de maio de 2010

Sobre Homens e Máquinas

Não sou grande fã de música eletrônica. Acho os ritmos repetitivos, os vocais monótonos e a incômoda sensação de que estou numa boate vai me torrando a paciência.

Mas, às vezes, é preciso saber separar o joio do trigo. Desde o New Order, na década de 80, surgem aqui e ali algumas bandas ou projetos-solo que renovam a música feita por máquinas.

Foi assim, por exemplo, com Moby e o sensacional álbum Play ou, mais recentemente, com o LCD Soundsystem, dono de dois discos muito bons.

Outro grupo que tem dado um novo fôlego à eletrônica é o Hot Chip. O último lançamento, One Life Stand, se aprofunda nas referências ao tecnopop da década de 80 – Human League, Depeche Mode, Pet Shop Boys e New Order – ao mesmo tempo em que torna a música do grupo cada vez mais melódica e simples.

Há faixas dançantes (Hand Me Down Your Love e a faixa-título, uma das melhores já compostas pela banda) e outras mais etéreas (Slush, em que demonstram que também ouviram bastante kraut rock).

Não é tão interessante como o primeiro disco, The Warning, mas aponta novas direções para o som do grupo e prova que eles não se acomodaram no bate-estaca fácil do tecno.

4 comentários:

Anônimo disse...

É, preciso conhecer um pouco mais, normalmente me afasto da música eletrônica.
Valeu a dica.

Abs

Nirton Venancio disse...

Luis, conhece Fluke? Eles fazem uma boa música eletrônica.
Também faço um garimpagem rigorosa do gênero.

David® disse...

eu não curto eletrônica. #fato
mas fui presenteado lá em 2002/2003 com o PLAY do Moby e confesso: gamei.
Tá na minha lista de cds q ouço do começo ao fim.

Luis Valcácio disse...

Nirton, não conheço, mas na verdade sou bem analfabeto em se tratando de música eletrônica. Até que tento de vez em quando mas realmente não me dou com blips e tóins.