segunda-feira, 22 de março de 2010

Adeus

O rock americano despediu-se nesta quarta-feira, 17 de março de 2010, do cantor e guitarrista Alex Chilton, das bandas Big Star e Box Tops.

Aos 59 anos, o músico sentiu dores fortes e foi internado em um hospital de Nova Orleans, Estados Unidos. De acordo com informações da CNN, ele não teria resistido a um ataque cardíaco.

A notícia inesperada deixou a mulher do também compositor, Laura, em estado de choque. Alex era uma pessoa incrivelmente talentosa, lamentou o amigo John Fry.

Um dos padrinhos do rock alternativo americano, o ídolo cult se apresentaria neste fim de semana em Austin, Texas.

A notícia acima foi tirada do site do jornal Correio Braziliense e me atingiu de forma ao mesmo tempo triste e melancólica.

Chilton liderou, nos anos 70, uma das bandas mais atemporais e significativas surgidas nos Estados Unidos, o Big Star. Fazendo um rock simples, melódico e de clara inspiração no som dos Beatles, o Big Star simplesmente foi engolido por uma década onde o excesso e o exagero eram regras.

Quem foi esperto e sensível, escutou os três primeiros trabalhos da banda e depois formou a sua própria. Grupos como Wilco, R.E.M., Teenage Fanclub e muitos outros são herdeiros declarados do Big Star.

Quem quiser conhecer o trabalho do grupo deve correr para o primeiro disco, #1 Record, e escutar sem parar maravilhas como Ballad Of El Goodo, Thirteen e In The Street - esta última, inclusive, virou tema do sitcom That 70's Show, um delícia de programa que ainda hoje é exibido no canal Sony.

Com uma obra relativamente curta mas de influência gigantesca, Chilton e seu Big Star podem ser colocados na história do rock junto a outro "marginal" inesquecível, o Velvet Underground.

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