No final de 1999 o grupo lançou um disco, The Man Who, que varreu o Reino Unido de maneira surpreendente, tornando-os, no ano seguinte, a banda mais querida dos súditos de Elisabeth II.

Lembro perfeitamente da primeira vez que ouvi o disco, num aparelho de diskman, em São Francisco , na Califórnia. É engraçado como o cd acabou virando uma espécie de trilha sonora de uma viagem absolutamente inesquecível. De certa maneira, The Man Who combinava perfeitamente com os frios nevoeiros que, subitamente, transformavam a paisagem daquela fantástica cidade americana em um cenário de irrealidade e mistério.
O disco de 2001 – The Invisible Band - cravou uma série de hits nas paradas da Inglaterra e parecia que, realmente, o Travis tinha vindo para ficar. Mas os trabalhos seguintes mostraram uma banda desanimada, sem inspiração e repetitiva. O último – Ode To J. Smith – sequer foi lançado no Brasil.
Bandas como Keane e até mesmo Coldplay são espécies de filhos bastardos da melancolia do Travis. Se eles tiveram mais sorte que seus pais, não é apenas uma questão de destino.
Saber se renovar é essencial para se manter no mercado. Algo que, aparentemente, o Travis não soube fazer.
2 comentários:
uma pena porque a banda era muito boa...
Luis, bom fim de semana :)
Abraço
Norberto
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