Seu novo trabalho, Mafaro, gerou um show excelente que é a cara de tudo aquilo que Abujamra sempre personificou: moderno, inteligente e prazeroso.
Integrando música e imagem sem recorrer à linguagem esgotada dos vídeo-clipes, o show proporciona uma experiência inesquecível.
Fui vê-lo sem conhecer nenhuma música do disco e, ainda assim, adorei.
Abujamra é um liquidificar sonoro: do funk à música árabe, passando pelo reggae e por sonoridades africanas, nada escapa do olhar tropicalista-modernista deste autor inquieto e singular.
Ah, e Mafaro, segundo ele, significa alegria. Escolha de nome muito apropriada, diga-se de passagem.
Um comentário:
Positivo, Valcácio! Ontem mesmo conversava sobre os Mulheres Negras - coisa tão boa tão pouco conhecida!...
Não me entusiasmei tanto com o Karnak quanto me entusiasmava com os Mulheres; talvez porque a química entre ele e o Maurício fosse muito boa (e rara). De todo modo, valeu pela indicação do show; se passar por Brasília, irei, na certa.
Abraços do Maltrapa
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