10 – Fields – Junip
Quem conhece o trabalho solo do cantor e instrumentista argentino radicado na Suécia, Jose Gonzalez, não deve ter se espantado com a qualidade deste disco. Em grupo, Gonzalez continua suavemente acústico e intimista, mas, sem dúvida, seu som ficou mais musculoso e variado. Uma pequena maravilha.
9 – Odd Blood – Yeasayer
O que parecia no disco de estréia um grupo experimentando com a velha world music, neste segundo disco revelou-se um gosto pela eletrônica e uma vontade de fazer chacoalhar o esqueleto. Repleto de boas idéias, Odd Blood dá mostras de uma banda que pode surpreender ainda mais.
8 – Transference – Spoon
Com anos de bons serviços ao rock independente Americano, o Spoon lança discos cada vez mais complexos e interessantes. Transference podia ter ampliado as possibilidades comerciais do bem sucedido Ga Ga Ga Ga Ga, mas preferiu se aprofundar nas manias e fixações do vocalista do Britt Daniels. Ponto para ele.
7 - The Drums – The Drums
O disco mais nostálgico dos últimos tempos é também um dos mais divertidos e gostosos de se ouvir. Uma volta ao rock dançante e assoviável da década de 1980, com influências que vão de Gang Of Four até The Smiths, isso sem nenhuma música ruim no meio do caminho. Um espanto!
6 – True Love Cast Out All Evil – Roky Erickson & Okkervil River
Após uma vida cheia de altos e baixos, Roky Erickson – vocalista da banda de rock psicodélico 13th Floor Elevators – foi recuperado da obscuridade pelo grupo Okkervil River e juntos gravaram um dos álbuns mais bonitos de 2010. Enquanto o Okkervil se mantém à sombra, fazendo apenas a base instrumental, Erickson empresta sua voz rouca e marcada pelo tempo a canções de pura melancolia e dor guardada. Uma verdadeira pérola.
5 – The Suburbs – Arcade Fire
Como fazer para superar dois discos simplesmente impecáveis? Simples: fazendo um disco conceitual sobre a vida nos subúrbios. Embora o tema não seja lá muito rock, o Arcade Fire consegue a proeza de ser grandioso sem perder a sensibilidade indie.
4 – American Slang – The Gaslight Anthem
Herdeiros diretos da paixão roqueira de Bruce Springsteen, esta banda de New Jersey traz um novo significado para o rock clássico americano, revestindo-o de uma atitude punk e de uma raiva controlada porém poderosa. Isso sem jamais perder a ternura.
3 – High Violet – The National
Dos acordes iniciais de Terrible Love, este disco já se afigura um clássico moderno. Retrato impecável de tempos de paranóia (Afraid of Everyone) e amores frustrados (Runaway), High Violet confirma o status do The National como uma das melhores – senão a melhor – bandas da atualidade.
2 – Band Of Joy – Robert Plant
Ou de como dar as costas a uma das reuniões mais esperadas de todos os tempos (de sua ex-banda, Led Zeppelin) para se dedicar a uma carreira solo cada vez mais brilhante (isso quase aos 70 anos!). Band Of Joy dá seguimento ao mergulho nas raízes da música americana iniciado no sublime Raising Sand, substituindo a cantora Alison Krauss por uma banda mais roqueira e coesa.
1 – Brothers – The Black Keys
Este disco para mim é o melhor do ano passado por um motivo muito simples: não há nenhuma pretensão artística ou enrolação por aqui. Dan Auerbach e Patrick Carney fazem simplesmente o mais genuíno blues rock surgido em muito tempo nos Estados Unidos. Se os discos anteriores já eram ótimos, o grande salto qualitativo de Brothers está na sua variada gama de influências que incorpora soul, funk e rock clássico sem jamais perder a personalidade sonora da dupla.
Quem conhece o trabalho solo do cantor e instrumentista argentino radicado na Suécia, Jose Gonzalez, não deve ter se espantado com a qualidade deste disco. Em grupo, Gonzalez continua suavemente acústico e intimista, mas, sem dúvida, seu som ficou mais musculoso e variado. Uma pequena maravilha.
9 – Odd Blood – Yeasayer
O que parecia no disco de estréia um grupo experimentando com a velha world music, neste segundo disco revelou-se um gosto pela eletrônica e uma vontade de fazer chacoalhar o esqueleto. Repleto de boas idéias, Odd Blood dá mostras de uma banda que pode surpreender ainda mais.
8 – Transference – Spoon
Com anos de bons serviços ao rock independente Americano, o Spoon lança discos cada vez mais complexos e interessantes. Transference podia ter ampliado as possibilidades comerciais do bem sucedido Ga Ga Ga Ga Ga, mas preferiu se aprofundar nas manias e fixações do vocalista do Britt Daniels. Ponto para ele.
7 - The Drums – The Drums
O disco mais nostálgico dos últimos tempos é também um dos mais divertidos e gostosos de se ouvir. Uma volta ao rock dançante e assoviável da década de 1980, com influências que vão de Gang Of Four até The Smiths, isso sem nenhuma música ruim no meio do caminho. Um espanto!
6 – True Love Cast Out All Evil – Roky Erickson & Okkervil River
Após uma vida cheia de altos e baixos, Roky Erickson – vocalista da banda de rock psicodélico 13th Floor Elevators – foi recuperado da obscuridade pelo grupo Okkervil River e juntos gravaram um dos álbuns mais bonitos de 2010. Enquanto o Okkervil se mantém à sombra, fazendo apenas a base instrumental, Erickson empresta sua voz rouca e marcada pelo tempo a canções de pura melancolia e dor guardada. Uma verdadeira pérola.
Como fazer para superar dois discos simplesmente impecáveis? Simples: fazendo um disco conceitual sobre a vida nos subúrbios. Embora o tema não seja lá muito rock, o Arcade Fire consegue a proeza de ser grandioso sem perder a sensibilidade indie.
4 – American Slang – The Gaslight Anthem
Herdeiros diretos da paixão roqueira de Bruce Springsteen, esta banda de New Jersey traz um novo significado para o rock clássico americano, revestindo-o de uma atitude punk e de uma raiva controlada porém poderosa. Isso sem jamais perder a ternura.
3 – High Violet – The National
Dos acordes iniciais de Terrible Love, este disco já se afigura um clássico moderno. Retrato impecável de tempos de paranóia (Afraid of Everyone) e amores frustrados (Runaway), High Violet confirma o status do The National como uma das melhores – senão a melhor – bandas da atualidade.
2 – Band Of Joy – Robert Plant
Ou de como dar as costas a uma das reuniões mais esperadas de todos os tempos (de sua ex-banda, Led Zeppelin) para se dedicar a uma carreira solo cada vez mais brilhante (isso quase aos 70 anos!). Band Of Joy dá seguimento ao mergulho nas raízes da música americana iniciado no sublime Raising Sand, substituindo a cantora Alison Krauss por uma banda mais roqueira e coesa.
1 – Brothers – The Black Keys
Este disco para mim é o melhor do ano passado por um motivo muito simples: não há nenhuma pretensão artística ou enrolação por aqui. Dan Auerbach e Patrick Carney fazem simplesmente o mais genuíno blues rock surgido em muito tempo nos Estados Unidos. Se os discos anteriores já eram ótimos, o grande salto qualitativo de Brothers está na sua variada gama de influências que incorpora soul, funk e rock clássico sem jamais perder a personalidade sonora da dupla.
4 comentários:
Fiquei muito contente ao ver que a vitrola se abriu novamente...hehe. Isso faz diferença na blogosfera. Coincidentemente ainda ontem estava ouvindo o HELIGOLAND do MASSIVE ATTACK e que bom que está aqui entre os melhores de 2010. Abraço.
Salve, salve Luis, que bom que você está de volta. O BLOG estava triste sem o Vitrola Encantada. Como sempre, suas listas são repletas de discos de qualidade e para mim, muitas novidades. Robert Plant é simplesmente demais, quem é bom, é sempre bom.
Abraços
Robson
Fico feliz pela volta. Já dizia a vovó ou um poeta: saudade mata a gente.
Grande abraço,
Alberto de Oliveira.
http://musicadaboa-boa.blogspot.com/
Valeu, pessoal! "feels good to be back..."
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